segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
ABANDONO DE ANIMAIS UMA DOR ENORME PARA NOSSO ANJOS
QUERO SABER PORQUE PESSOAS ABANDONAR ANIMAIS ASSIM COMO FOSSEM LIXO , HOJE ESCUTEI DE UMA PESSOA PROXIMA SE O ANIMAL DAR GASTO DAR PARA OUTRA PESSOAS QUE GOSTE DE ANIMAL , MAS VAI UMA PERGUNTAR E O ANIMAL ELE NÃO TEM SENTIMENTO ? SERA QUE VC QUE PEGA UM BICHINHO HOJE NÃO PENSAR QUE ELE JA ADIQUIRIR UM SENTIMENTO POR VC.............................
domingo, 22 de janeiro de 2012
cemiterio de pets em vila mariana
Polícia
Cemitério de pets na Zona Sul
Dona de casa que se passava por protetora de animais é suspeita de assassinar quatro cães e 35 gatos na Vila Mariana
Carolina Giovanelli | 25/01/2012
Flagrante: o momento em que a batida achou os 39 corpos enrolados em jornais e panos
Edson Criado
Na base da propaganda boca a boca, a dona de casa Dalva Lina da Silva, de 42 anos, tornou-se conhecida na cidade como uma atuante protetora de animais. Sua casa de quatro andares, localizada na tranquila e arborizada Rua Mantiqueira, na Vila Mariana, era um ponto muito procurado por pessoas que desejavam doar gatos e cachorros. Várias vezes, ela mesma percorria locais como o Parque da Aclimação, recolhendo ninhadas de bichos abandonados para ser tratados. Nos últimos dias, porém, surgiram fortes indícios de que o endereço na Zona Sul, na verdade, funcionava como um cemitério de pets. Boa parte só saía dali morta.
A acusada por essa linha de extermínio seria justamente aquela que cultivava uma imagem de abnegada defensora do bem-estar dos peludos indefesos. Na noite do dia 12, depois de uma denúncia, a polícia realizou uma batida e achou nas imediações do lugar quatro sacos com os corpos de 35 gatos e quatro cachorros enrolados individualmente em jornais e panos. No interior da residência, foram encontrados vivos uma cadela e oito gatos, além de uma série de gaiolas, caixas de areia, potes de ração e remédios de uso veterinário. O caso foi registrado no Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania, no centro, que cuida agora da investigação. Já foram ouvidas onze pessoas. O depoimento de Dalva deve ocorrer nesta segunda (23). “É nossa principal suspeita”, afirma o delegado José Celso Damasceno Junior.
Edson Criado
Flagrante de uma pessoa levando uma cadela para doação (à esquerda): um dia depois, o mesmo animal estava na pilha de cadáveres encontrados dentro dos sacos de lixo (à direita)
A suspeita foi levada para a delegacia, onde prestou um depoimento rápido para o boletim de ocorrência e acabou liberada. No sábado (14), depois da repercussão do caso, cerca de 100 pessoas, indignadas, se reuniram na frente do portão de Dalva, que foi arrombado e pichado com palavras como “assassina” e “justiça”. Uma análise realizada em metade dos corpos revelou que os bichos estavam com o estômago vazio, indício de que não eram alimentados havia muito tempo, e morreram após injeções no coração de cloreto de potássio e dos anestésicos Xilazin e Dopalen, substâncias encontradas junto com seringas na residência da Rua Mantiqueira. As drogas provocaram morte por hemorragia. “Nunca vi nada parecido em termos de crueldade contra animais na cidade”, diz Susan Yamamoto, da ONG Adote um Gatinho, entidade que ficou responsável pela guarda dos animais encontrados vivos na residência.
Cida Souza
O advogado Lopes: 'Minha cliente só queria ajudar'
Na tarde da última terça (17), Dalva falou pela primeira vez sobre o caso, com exclusividade para VEJA SÃO PAULO. A entrevista foi concedida no escritório de seu advogado, Martim Lopes, no bairro do Ipiranga. Ela chegou ao local com os cabelos escuros presos e vestindo um casaco de moletom. Assustada com as ameaças da vizinhança, disse que estava dormindo na casa de uma amiga e se defendeu, alegando que sua intenção era cuidar dos animais. “Recebo pets doentes há um ano e só sacrifiquei aqueles que não consegui recuperar”, afirmou. “Quando via que estavam sofrendo demais, aplicava uma injeção de anestésico no coração. Eles morriam depois de dez segundos. Aprendi a fazer isso com um amigo veterinário.”
+ Leia entrevista com Dalva Lina da Silva
+ Profissão: detetive de animais
Do total de 39 corpos encontrados perto de sua casa, ela assumiu a execução de seis bichos. Dalva, contudo, não sabe explicar a origem do restante dos cadáveres. Para tentar esclarecer o enigma, arrisca uma versão um tanto quanto rocambolesca. “No fim do ano passado, briguei com uma protetora de animais, que prometeu se vingar”, conta. “Desconfio que foi ela quem colocou isso lá, para me prejudicar. Se alguém fez essas malvadezas das quais estou sendo acusada, deveria ir para a cadeia.”
A fragilidade da explicação é o testemunho do detetive Criado, que registrou o flagrante de Dalva colocando os sacos de lixo na calçada. Apesar das evidências, ela promete apresentar à polícia testemunhas que a inocentem. “Minha cliente não tem culpa e queria apenas ajudar”, afirma o advogado Martim Lopes. “Ela não sabia que sacrificar os seis animais era um crime.” A ocorrência, de menor potencial ofensivo, se enquadra no artigo 32 da lei de crimes ambientais, que trata de “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. No caso de morte, o tempo de punição pode ser aumentado em até um terço. Diz o delegado Damasceno Junior: “A pena prevista é de três meses a um ano e quatro meses, independentemente do número de bichos que ela tenha matado. Mas a legislação é muito branda e raramente manda alguém para a cadeia. Quando é condenado, pode trocar a pena por doações de cestas básicas ou serviços à comunidade”.
+ Profissão: detetive de animais
Do total de 39 corpos encontrados perto de sua casa, ela assumiu a execução de seis bichos. Dalva, contudo, não sabe explicar a origem do restante dos cadáveres. Para tentar esclarecer o enigma, arrisca uma versão um tanto quanto rocambolesca. “No fim do ano passado, briguei com uma protetora de animais, que prometeu se vingar”, conta. “Desconfio que foi ela quem colocou isso lá, para me prejudicar. Se alguém fez essas malvadezas das quais estou sendo acusada, deveria ir para a cadeia.”
A fragilidade da explicação é o testemunho do detetive Criado, que registrou o flagrante de Dalva colocando os sacos de lixo na calçada. Apesar das evidências, ela promete apresentar à polícia testemunhas que a inocentem. “Minha cliente não tem culpa e queria apenas ajudar”, afirma o advogado Martim Lopes. “Ela não sabia que sacrificar os seis animais era um crime.” A ocorrência, de menor potencial ofensivo, se enquadra no artigo 32 da lei de crimes ambientais, que trata de “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. No caso de morte, o tempo de punição pode ser aumentado em até um terço. Diz o delegado Damasceno Junior: “A pena prevista é de três meses a um ano e quatro meses, independentemente do número de bichos que ela tenha matado. Mas a legislação é muito branda e raramente manda alguém para a cadeia. Quando é condenado, pode trocar a pena por doações de cestas básicas ou serviços à comunidade”.
Edson Criado
Dalva, num flagrante do detetive: os bichos só entravam, nunca saíam
Uma tarde, algum tempo depois, fui caminhar no Parque da Aclimação e a encontrei procurando mais felinos para levar para casa. Ela nem se lembrava de mim e ainda disse que, se tivesse alguma ninhada, poderia dar para ela cuidar.” Alguns vizinhos da casa da Vila Mariana afirmaram que Dalva era discreta, apesar de alardear brigas familiares durante a madrugada e contar com um vaivém estranho de carros em seu portão. Um deles, que não quis se identificar, disse que Dalva sempre aparecia “arrastando” sacos grandes de lixo para a calçada um pouco antes do horário de o caminhão da coleta passar.
Agência de notícias de Direitos Animais
Protesto: revolta popular na Vila Mariana após a repercussão do caso
A reportagem de VEJA SÃO PAULO teve acesso à sua casa no último dia 18. O local estava bastante bagunçado, com gaiolas, caixas de areia, telas de proteção, carteirinhas de vacinação, caminhas, arranhadores, remédios e potes de ração para todo lado. Na decoração, destacavam-se quadros com motivos religiosos e um porta-retratos com uma foto de quatro filhotes de gato. Nas investigações, a polícia trabalha com algumas teses para chegar à motivação dos crimes. Inicialmente, cogitou-se a hipótese de comércio ilegal de sangue para bancos clandestinos. O delegado Damasceno Junior, no entanto, descartou a possibilidade, pois na residência da Vila Mariana não havia o aparato necessário para estoque ou refrigeração desse tipo de material.
Cida Souza
Revolta: casa de Dalva é pichada pela população
Em seguida, também entrou em discussão o sacrifício para rituais de magia negra — um gato preto encontrado no lixo tinha a boca repleta de farofa — ou pesquisas científicas. “A pessoa que fez isso devia ter algum retorno financeiro com essas mortes”, acredita Damasceno. “Talvez acumulasse dinheiro de doações de quem deixava os animais lá.” Ele cita ainda uma última, e mais perturbadora, possibilidade. “Tudo pode ter ocorrido por sadismo”, afirma.
Neste domingo (22), às 10 horas, o vão do Masp recebe uma passeata contra a crueldade animal e a favor do endurecimento das leis para os que cometem esse tipo de ato. Na capital, a quantidade de denúncias telefônicas para o número 181 relativas a casos dessa espécie saltou de 771, em 2009, para 1.060, em 2011. Depois do chocante episódio da Zona Sul, os defensores dos animais estão mais mobilizados do que nunca.
POR DENTRO DA CASANeste domingo (22), às 10 horas, o vão do Masp recebe uma passeata contra a crueldade animal e a favor do endurecimento das leis para os que cometem esse tipo de ato. Na capital, a quantidade de denúncias telefônicas para o número 181 relativas a casos dessa espécie saltou de 771, em 2009, para 1.060, em 2011. Depois do chocante episódio da Zona Sul, os defensores dos animais estão mais mobilizados do que nunca.
Os materiais encontrados pela polícia dentro da residência na Zona Sul
Cida Souza
Gaiolas e camas (à esquerda) e um porta-retratos com imagem de filhotes
Cida Souza
Estoque de ração para bichos, alguns remédios veterinários e carteirinhas de vacinação de vários animais
sábado, 21 de janeiro de 2012
Injustiça
ROTTWEILLER ABANDOANDO ATACOU PESSOAS, MATOU UM GATO E FOI AMEAÇADO DE SER MORTO COM UM TIRO.
ACONTECEU HÁ DOIS DIAS, REPASSADO NO FACE, INCRÍVEL NENHUM REPASSE!
ESTÁ NO MOMENTO DESAPARECIDO.
CONTATO COM A ADRIANA NO 11 2867-6828
ACONTECEU HÁ DOIS DIAS, REPASSADO NO FACE, INCRÍVEL NENHUM REPASSE!
ESTÁ NO MOMENTO DESAPARECIDO.
CONTATO COM A ADRIANA NO 11 2867-6828
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
ajude o joly
O Joly é um filhote que foi resgatado abandonado e com hérnia no Bairro Vitória Vale, com aproximadamente 2 meses de vida. Foi operado da hérnia pelo Dr. Renato e posteriormente foi constatado que ele está paraplégico.
Agora ele já tem 5 meses, e precisamos de uma pessoa muito especial que possa cuidar dele ou até adota-lo!
Contato com: Tânia (12) 8116-0466 ou Selma (12) 9173-9613 e (12) 3653-1220
Tudo o que a AMAIS fez até agora, só foi possível graças a ajuda de nossos sócios colaboradores e voluntários. Para que possamos dar continuidade ao nosso trabalho, precisamos de todo apoio possível.
Ajude-nos a continuar salvando vidas!
Ajude-nos a continuar salvando vidas!
Disponibilizamos abaixo, a conta para depósito,
QUALQUER quantia será MUITO bem vinda.
BANCO DO BRASIL
AG: 1683-7
Conta Corrente: 23.892-9
AMAIS – Associação Municipal de Proteção aos Animais
CNPJ: 10.740.110/0001-43
AG: 1683-7
Conta Corrente: 23.892-9
AMAIS – Associação Municipal de Proteção aos Animais
CNPJ: 10.740.110/0001-43
Nino e sua historia
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