segunda-feira, 13 de agosto de 2012

piton

Bichinho de Estimação Exótico
É preciso muito cuidado (e coragem) para adotar uma ‘cobra de estimação’, mas se esse é o objetivo, saiba que as espécies mais comuns e aptas para serem criadas em cativeiro, em casa, são as Pítons, Jibóias e Falsas corais – sendo que a criação de qualquer outra espécie é proibida pelo Ibama. Entre as 18 famílias de serpentes, as mais adotadas como pets são as pertenc
entes à família Boidae e Colubridae. Entre as famosas pítons, destacamos três delas:
Píton Real –seu nome científico é Phyton regius e elas habitam matas abertas, campos e savanas, mas também podem ser encontradas em campos de cultivo. Durante a sua captura, quando adulta, ela pode sofrer lesões, já que as pítons adultas têm um temperamento mais difícil e também sofrem de parasitoses.

Em cativeiro, podem viver entre 20 e 30 anos. Há um exemplar dessa píton, no Zoológico da Cidade do México, com 47 anos de idade. A Píton Real mede de 1 a 1,50 m de comprimento, em média e possui temperaturas que variam de 26o a 33o C, mas durante a noite, pode ficar entre 21o e 26o C. Para controlar essa temperatura nos terrários, o ideal é lançar mão do termostato externo, já que as pedras térmicas podem causar queimaduras na pele. No caso de aquecedores instalados embaixo do viveiro, a área deve ser coberta com pedras de ardósia. O viveiro pode ser um aquário com capacidade de 80 a 200 litros e que ofereça espaço suficiente para uma Píton, com córtex de árvores, folhas secas, galhos de árvore e pedras. Um esconderijo é fundamental dentro do terrário, pois algumas só se alimentam quando estão ocultas. Elas comem camundongos e ratos e devem ter água à disposição para beber e molhar a pele. Esta espécie de Píton sempre aparece em revistas e reportagens de televisão, enroladas no pescoço de alguém.
Píton reticulada– esta espécie já prefere árvores e está sempre perto de fontes d’água. Em cidades da Tailândia e da Indonésia, essa píton se reproduziu tanto que às vezes pode ser encontrada na área urbana, o que é de assustar os mais desavisados, pois ela pode chegar a medir 9 metros – o maior exemplar encontrado na Indonésia tinha 13 metros! Para criá-la em cativeiro, seu terrário deve ser espaçoso – pelo menos 3m x 2m – e resistente, em uma área reservada e segura, com portas gradeadas, que sempre devem estar lacradas. Em seu habitat, ela se alimenta de veados, macacos e porcos, mas em cativeiro, pode-se alimentar também de camundongos, ratos e galinhas abatidas. Geralmente, as fêmeas são maiores, mas somente a sexagem feita por médicos veterinários determina o sexo.

Píton da Birmânia –Ela está em florestas e campos e têm hábitos noturnos. São muito agressivas e matam as suas vítimas por asfixia. Podem viver mais de 30 anos e chegam a 7,5 metros. Elas se alimentam de todos os mamíferos que conseguem capturar, de ratos a onças. Quando bota os ovos, ela fica em cima dos ovos para aquecê-los, assim como as aves.
É melhor não optar por criar a Píton da Birmânia como pet!

MANTER UM ANIMAL SILVESTRE EM CATIVEIRO É CRIME?

Depende da origem do animal.
Se for um animal com origem legal, isto é, adquirido de criadouro comercial ou comerciante devidamente registrado no IBAMA não é crime. Considera-se crime se a origem do animal não puder ser comprovada, sobretudo se for um animal adquirido de traficantes ou contrabandistas, em estradas, depósitos, feiras livres, através de encomendas ou similares.
A Lei de Crimes Ambientais considera crime contra a fauna a manutenção de animais silvestres em cativeiro sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. No caso específico de fauna silvestre entende-se como autoridade competente o IBAMA.
A manutenção de animais silvestres em cativeiro também é considerada crime se a origem dos bichos não estiver devidamente documentada através de nota fiscal emitida pelo comerciante ou pelo criadouro que tem autorização do IBAMA para reproduzi-los em cativeiro. Nessa nota fiscal deve constar o nome cientifico e popular do bicho, o tipo e número de identificação individual do espécime (animal) que poderá ser uma anilha fechada e/ou um micro-chip (texto extraído do site IBAMA).

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